segunda-feira, 9 de maio de 2016

Divaldo Franco-Roteiro Europa 2016. Paris, França

05 de maio de 2016

DIVALDO FRANCO NA EUROPA – 2016
Paris, 05 de maio de 2016
Na última terça-feira, 05 de maio, o médium e orador espírita Divaldo Franco iniciou o seu roteiro de divulgação do Espiritismo na Europa.
Na capital francesa, Paris, foi realizada a conferência “A Conquista da Plenitude”, que contou com a participação de 220 pessoas, no auditório da FIAP Jean Monnet, o qual ficou lotado.
Na ocasião, o Conselho Espírita Internacional, representado pelo seu presidente, o Senhor Richard Buono, ofereceu uma placa de reconhecimento ao médium, pelos seus relevantes trabalhos de divulgação da Doutrina Espírita na França. Como de hábito, Divaldo agradeceu profundamente a deferência e o carinho representados naquele gesto, transferindo a homenagem, no entanto, a todos os trabalhadores espíritas, conhecidos e anônimos, daquela nação.
Evocando o discurso feito por Ernest Renan em sua aula inaugural no Collège de France, em 22 de fevereiro de 1862, Divaldo abriu a conferência com o destaque para o pensamento desse emérito historiador e escritor francês que afirmara que Jesus foi um homem incomparável, demitizando, assim, a figura do Jesus-Deus. Posteriormente, escrevera ter sido o Nazareno tão grandioso que não coube na História da Humanidade, dividindo-a em antes e depois d’Ele.
Ainda no campo do conhecimento científico, foram apresentadas as considerações da Dra. Hanna Wolff, renomada psicanalista alemã, acerca da excelência da mensagem de Jesus no tratamento das problemáticas psicológicas. Em seu livro “Jesus Psicoterapeuta”, ela falaria d’Ele como o maior psicoterapeuta da Humanidade em todos os tempos, capaz de penetrar nos conflitos mais profundos dos indivíduos, oferecendo os recursos precisos para a libertação das consciências.
Avançando na questão da saúde humana, do ponto de vista integral, Divaldo referiu-se à colocação da Organização Mundial da Saúde a dizer que, em realidade, não há doentes, mas sim doenças; e estas seriam o resultado de determinadas emoções desarmônicas. No mesmo sentido, Eckhart Tolle teria afirmado que as doenças começariam no sentimento desajustado da criatura humana, o qual abriria campo para a manifestação do estado patológico.
Demonstrando a coerência e a sintonia entre os diversos ramos da Ciência, mereceu análise, também, a descoberta dos Drs. David Bohm e Stewart Wolf, físicos quânticos, a provar que os pensamentos e as ações repercutem diretamente sobre o nosso sistema imunológico, positiva ou negativamente, dependendo dos conteúdos expressos pela mente. A ação positiva geraria partículas equivalentes a fótons, a gerar equilíbrio, harmonia. A ação negativa liberaria elétrons no organismo e, então, teria o efeito oposto sobre ele. Dessa maneira, amar promoveria a saúde integral e seria uma forma de fruir felicidade.
Com base nesses apontamentos, fora explicado que amar é bom para quem experiencia esse sentimento, sendo absolutamente indiferente, do ponto de vista da saúde do indivíduo, que exista a reciprocidade. Por isso, o caminho para a plenitude física, psicológica e psíquica seria exatamente a vivência do amor. E essa teria sido a mesma conclusão a que chegaram os psicanalistas Carl Gustav Jung e Viktor Frankl, isto é, amar seria o mais excelente sentido psicológico na vida de qualquer ser humano, capaz de preencher o vazio existencial e gerar a alegria de viver.
Para o aprofundamento dos estudos sobre a plenitude do ser, Divaldo discorreu sobre as conclusões do matemático, físico e filósofo do século XVII, Blaise Pascal. Para ele, a Humanidade de sua época vivia num momento de grandes dificuldades, como que numa encruzilhada. De um lado, houvera desenvolvido-se no aspecto intelectual, científico, o que ele denominava de “espírito de geometria”, mas sem o equivalente desenvolvimento ético-moral, por ele denominado de “espírito da gentileza”, ou “de finesse”. Esse desequilíbrio, marcado pela escassez do “espírito de finesse”, levaria os indivíduos a se entredevorarem. Em contrapartida, o equilíbrio entre esses dois aspectos do desenvolvimento das sociedades geraria o “espírito do coração”, a plenitude.
Conforme ressaltado, o pensamento de Pascal alcançaria o mundo contemporâneo com ares de perfeita atualidade e isso seria demonstrado pela observação do psicólogo americano Rollo May, que afirmara que o ser humano vive hoje o grande drama do vazio existencial, em virtude dos comportamentos tipificados pelo individualismo, pela sexolatria e pelo consumismo. O vazio existencial conduziria o indivíduo à depressão e esta, ao suicídio. Nesse contexto, as estatísticas da OMS mostrar-se-iam estarrecedoras: até o ano 2025, a primeira causa de mortes no mundo seria o suicídio.
A inabilidade para lidar com os seus conflitos íntimos levaria o ser a buscar compensações para suas frustrações e infelicidade no mundo exterior: a ilusória necessidade da posse, a projeção de suas mágoas e inseguranças na sociedade, de modo a responsabilizá-la pelos seus insucessos etc.
Relacionando o conhecimento científico com o Espiritismo, Divaldo demonstrou a razão pela qual Jesus é o modelo e guia para toda a Humanidade, conforme previsto na obra O Livro dos Espíritos. Isso porque, sem criar nenhuma religião dogmática, nenhum movimento sectarista, ofereceu, por seus exemplos, vivências e ensinamentos, uma proposta de religiosidade universal, pautada no autoconhecimento e na autoiluminação, por meio do exercício do amor e da superação das nossas más inclinações morais, capaz de promover o reequilíbrio da criatura humana e, por via de consequência, a sua saúde integral (física, psicológica e espiritual). A mensagem cristã, deturpada ao longo dos séculos, estaria sendo revivida na Doutrina Espírita, em toda a sua pureza, provando a imortalidade da alma, a reencarnação, a lei de causa e efeito e a perfeita justiça das aflições humanas, e oferecendo, assim, todos os instrumentos úteis para que o ser humano possa viver em harmonia.
No encerramento da conferência, Divaldo repetiu a lição de Jesus expressada na sentença “O Reino de Deus está dentro de vós”, deixando claro que a conquista da plenitude diz respeito à conquista do Self, ou, ainda do ser imortal que somos.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Dominique Cheron e José Manuel Gomes


Divaldo Franco-Roteiro Europa 2016 - Paris - 05 de maio

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke) 


Espanhol
DIVALDO FRANCO EN EUROPA.
París, 05 de mayo de 2016.

El último jueves, 05 de mayo, el médium y orador espírita Divaldo Franco dio comienzo a su itinerario de divulgación del Espiritismo en Europa.
En la capital francesa, París, se realizó la conferencia La conquista de la plenitud, de la cual participaron 220 personas en el auditorio de la FIAP Jean Monnet, que fue ocupado por completo.
En esa ocasión, el Consejo Espírita Internacional, representado por su presidente, el señor Richard Buono, hizo entrega de una placa en reconocimiento al médium, por sus relevantes tareas de divulgación de la Doctrina Espírita en Francia. Como es habitual, Divaldo agradeció profundamente la deferencia y el afecto representados en ese gesto, y transfirió el homenaje, mientras tanto, a todos los colaboradores espíritas -conocidos y anónimos-, de esa nación.
Con la evocación del discurso pronunciado por Ernest Renan en su clase inaugural en el Collège de France, el 22 de febrero de 1862, Divaldo dio comienzo a la conferencia, destacando el pensamiento de ese emérito historiador y escritor francés, quien afirmó que Jesús fue un hombre incomparable, desmitificando -de ese modo-, la figura del Jesús-Dios. Posteriormente, escribió que el Nazareno había sido tan grandioso que no cupo en la Historia de la humanidad, y la dividió en un antes y un después de Él.
Además, en el campo del conocimiento científico, presentó la opinión de la Dra. Hanna Wolff, renombrada psicoanalista alemana, acerca de la excelencia del mensaje de Jesús en el tratamiento de los problemas psicológicos. En su libro Jesús Psicoterapeuta, ella aludiría a Él como el más grande psicoterapeuta de la humanidad, en todas las épocas, capaz de comprender los conflictos más profundos de los individuos, ofreciendo los recursos necesarios para la liberación de las conciencias.
Avanzando en la cuestión de la salud humana, desde el punto de vista integral, Divaldo se refirió a la declaración de la Organización Mundial de la Salud que expresa que, en realidad, no existen los enfermos sino las enfermedades; y estas serían el resultado de determinadas emociones carentes de armonía. En el mismo sentido, Eckhart Tolle habría afirmado que las enfermedades comenzarían en el sentimiento desequilibrado de la criatura humana, el cual predispondría el terreno para la manifestación del estado patológico.
En demostración de la coherencia y la sintonía entre las diversas ramas de la ciencia, mereció un análisis, también, el descubrimiento de los Drs. David Bohm y Stewart Wolf, físicos cuánticos, al demostrar que los pensamientos y las acciones repercuten directamente sobre nuestro sistema inmunológico, sea positiva o negativamente, dependiendo de los contenidos expresados por la mente. La acción positiva generaría partículas equivalentes a fotones, estimulando el equilibrio, la armonía. La acción negativa liberaría electrones en el organismo y, entonces, tendría el efecto opuesto sobre él. De esa manera, el amar promovería la salud integral y sería una forma de disfrutar la felicidad.
Con base en esos conceptos, se explicó que amar es bueno para quien experimenta ese sentimiento, y es absolutamente indiferente -desde el punto de vista de la salud del individuo-, que exista la reciprocidad. Por eso, el camino hacia la plenitud física, psicológica y psíquica sería exactamente la vivencia del amor. Esa habría sido la misma conclusión a que llegaron los psicoanalistas Carl Gustav Jung y Viktor Frankl, es decir, que amar sería el más excelente sentido psicológico en la vida de cualquier ser humano, capaz de llenar el vacío existencial y generar la alegría de vivir.
Para profundizar los estudios sobre la plenitud del ser, Divaldo aludió a las conclusiones del matemático, físico y filósofo del siglo XVII, Blaise Pascal. Para él, la humanidad de su época atravesaba un momento de grandes dificultades, como en una encrucijada. Por un lado, se había desarrollado en el aspecto intelectual, científico, lo que él denominaba espíritu de geometría, pero sin el equivalente desenvolvimiento ético-moral, que él denominó espíritu de gentileza, o de fineza. Ese desequilibrio, marcado por la escasez del espíritu de fineza, llevaría a que los individuos se devorasen entre ellos. En contrapartida, el equilibrio entre esos dos aspectos del desenvolvimiento de las sociedades, generaría el espíritu del corazón, la plenitud.
De conformidad con lo destacado, el pensamiento de Pascal llegaría al mundo contemporáneo con aires de perfecta actualidad, y eso sería demostrado por la observación del psicólogo americano Rollo May, que afirmó que el ser humano vive hoy el gran drama del vacío existencial, en virtud de los comportamientos caracterizados por el individualismo, la sexolatría y el consumismo. El vacío existencial conduciría al individuo a la depresión y esta, al suicidio. En ese contexto, las estadísticas de la OMS se presentarían aterradoras: hasta el año 2025, la primera causa de muertes en el mundo sería el suicidio.
La falta de aptitud para resolver sus conflictos íntimos, conduciría al ser a la búsqueda de compensaciones para sus frustraciones y su desdicha, en el mundo exterior: en la ilusoria necesidad de poseer, en la proyección de su angustia e inseguridad en la sociedad, de modo de hacerla responsable de sus fracasos, etc.
Al establecer una relación entre el conocimiento científico y el Espiritismo, Divaldo demostró la razón por la cual Jesús es el modelo y el guía para toda la humanidad, según lo previsto en la obraEl Libro de los Espíritus. Eso se debe a que, sin crear una religión dogmática, ningún movimiento sectarista, ofreció por sus ejemplos, sus vivencias y sus enseñanzas, una propuesta de religiosidad universal basada en el autoconocimiento y en la autoiluminación, por medio del ejercicio del amor y de la superación de nuestras malas tendencias morales, capaz de promover el restablecimiento del equilibrio de la criatura humana y, en consecuencia, su salud integral (física, psicológica y espiritual). El mensaje cristiano, desvirtuado a lo largo de los siglos, estaría siendo revivido en la Doctrina Espírita en toda su pureza, demostrando la inmortalidad del alma, la reencarnación, la ley de causa y efecto y la perfecta justicia de las aflicciones humanas, ofreciendo de ese modo todos los elementos necesarios para que el ser humano pueda vivir en armonía.
A modo de conclusión de la conferencia, Divaldo repitió la lección de Jesús expresada en el concepto: El Reino de Dios está dentro de vosotros, dejando en claro que la conquista de la plenitud es inherente a la conquista del Self, o bien, del ser inmortal que somos.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Dominique Cheron y José Manuel Gomes

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


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