quarta-feira, 23 de março de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco San Diego, Califórnia, EUA



DIVALDO FRANCO NA CALIFÓRNIA/EUA - 2016

Na quinta-feira, 17/03, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de San Diego, Califórnia, sobre o tema “Pensamento e Cura”. 
O evento foi realizado no auditório do Hotel La Jolla Sheraton e contou com a participação de 200 pessoas.  
A conferência foi iniciada com uma análise do pensamento filosófico ao longo dos séculos em torno das questões fundamentais da vida: quem somos; de onde viemos; para onde vamos após a morte física; qual o sentido da existência?  
Esse estudo englobou as filosofias ocidental e oriental, destacando-se o pensamento das correntes espiritualista e atomista do Ocidente, desde os filósofos pré-socráticos, como Leucipo e Demócrito, mais tarde, Sócrates, Platão, Aristóteles, Lucrécio, e também o pensamento das doutrinas orientais como o Hinduísmo e o Budismo, demonstrando-se que, conquanto algumas escolas filosóficas apregoassem o materialismo como verdade, os fundamentos da vida imortal, da interação entre o mundo espiritual e o mundo físico, da reencarnação e da lei de causa e efeito, sempre fizeram parte das diversas culturas no planeta, sendo muito mais robustos e lógicos do que os que defendiam a legitimidade das doutrinas materialistas.

A vida do príncipe Siddhartha Gautama serviu como base para as reflexões em torno das questões da felicidade e do bem-estar físico, emocional e espiritual.  Antes de iluminar-se, Buda vivia faustosamente e, no entanto, era infeliz e sentia um grande vazio existencial. Foi necessário que ele realizasse a viagem interior e o autodescobrimento para, então, encontrar o equilíbrio e viver plenamente.  
Após, foram estudadas as quatro principais propostas filosóficas sobre a felicidade: o pensamento de Epicuro, que defendia que a felicidade obtém-se com o “ter”, a posse; a proposta da doutrina cínica, que se opunha frontalmente à anterior, afirmando que a felicidade estaria em não se ter posse nenhuma; o Estoicismo, que defendia a necessidade de se ter coragem para se enfrentar todo e qualquer sofrimento, em qualquer circunstância da vida; e, por fim, a proposta socrática, a dizer que a felicidade está em “ser”, em o indivíduo desenvolver em si os valores ético-morais, autoconhecendo-se e iluminando-se.

Aprofundando-se mais no pensamento da filosofia oriental, o orador referiu-se às 4 verdades budistas, esclarecendo que a existência física é sempre cheia de sofrimentos e que estes decorrem das paixões, ou, ainda, das más inclinações morais dos indivíduos, sendo que a eliminação dessas dores depende da superação das tendências inferiores. Para tal realização, segundo a proposta budista, existe um caminho para o encontro da Verdade, que libertaria o ser da ignorância e lhe propiciaria os recursos necessários para o trabalho de aperfeiçoamento moral e espiritual. Esse caminho seria composto de 8 elementos ou passos.

Numa análise comparativa entre as diferentes doutrinas religiosas e filosóficas e a mensagem de Jesus, foi ressaltado que na proposta cristã o sofrimento é apresentado sob um aspecto diferente, porque deixa de ser algo negativo, punitivo, para adquirir um “status” positivo, de superação das más inclinações e de aquisição de valores superiores. 
Seguindo, ainda, no estudo da mensagem do Evangelho de Jesus, Divaldo recordou o ensinamento que afirma que o Reino dos Céus está dentro da criatura humana, ou seja, constitui um estado interior de plenitude, conquistado mediante o esforço individual de iluminação espiritual. Em um paralelo com o pensamento junguiano, falar-se-ia em transmutação da sombra do ego em Self.

Portanto, seria imprescindível para o ser encontrar um sentido psicológico profundo para a sua existência. Para os psiquiatras Carl Gustav Jung e Viktor Frankl, segundo elucidado, a meta psicológica mais notável e de efeitos positivos seria amar. Esse conceito encontrar-se-ia abarcado na proposta da imortalidade da Doutrina Espírita, que recomenda o amor como o meio de se alcançar a vida espiritual em plena harmonia.  
Como recurso de auxílio para o processo de autoconhecimento e de autoiluminação, Divaldo discorreu sobre as 5 características essenciais do ser humano, de acordo com os estudos do psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.

Embasado nesse conhecimento e utilizando-se, também, dos conceitos espíritas, o orador asseverou que somos o que pensamos e que, dessa forma, se pensarmos negativamente, de maneira pessimista, a nossa mente emitirá ondas vibratórias desagregadoras, que serão transmitidas pelo perispírito ao corpo físico, em somatização, gerando a enfermidade; e que o contrário é verdadeiro, que os bons pensamentos, que o otimismo, geram ondas salutares, que promovem a cura e o estado de equilíbrio e saúde no corpo.

Na parte conclusiva da conferência, Divaldo ressaltou a excelência do Espiritismo, que, segundo exposto, revive a mensagem pura e simples do Evangelho de Jesus, a qual, na atualidade, é considerada pela própria Ciência como a mais profunda e eficiente psicoterapia de todos os tempos, ensejando-nos compreender a nossa realidade espiritual, a nossa imortalidade, a reencarnação e a lei de causa e efeito , que é o fundamento da justiça divina.  
Evocando-se a resposta dadas pelos Espíritos Superiores à Kardec, na pergunta de número 621 da obra O Livro dos Espíritos, foi dito que a lei universal divina está registrada em nossa consciência e que, por isso, todos temos em nosso íntimo as diretrizes seguras para uma vida plena, feliz e em paz, assim como os recursos para a cura de todos os males que nos afligem, sejam eles físicos, emocionais ou espirituais.

A mensagem final deixada para as reflexões de todos foi: pense no bem, ame sempre! E seja feliz! 
Após o intervalo, Divaldo respondeu a perguntas formuladas pelo público sobre: convivência com familiares depressivos; mudança de atitude mental; cultivo de bons pensamentos; crises políticas e sociais; superação da dor da desencarnação de entes queridos, dentre outras. 

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Akemi Adams/Lucimar

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)




DIVALDO FRANCO EN CALIFORNIA, USA -
17 de marzo de 2016.


El día jueves 17/03, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de San Diego, California, sobre el tema Pensamiento y Curación
El acto se llevó a cabo en el auditorio del Hotel La Jolla Sheraton, y contó con la participación de 200 personas.  
La conferencia comenzó con un análisis del pensamiento filosófico a lo largo de los siglos, en torno de las cuestiones fundamentales de la vida: ¿Quiénes somos? ¿De dónde hemos venido? ¿Hacia dónde vamos después de la muerte física? ¿Cuál es el sentido de la existencia?  
Ese estudio abarcó las filosofías occidental y oriental, destacándose el pensamiento de las corrientes espiritualista y atomista del Occidente, desde los filósofos presocráticos -como Leucipo y Demócrito; más tarde, Sócrates, Platón, Aristóteles, Lucrecio, y también el enfoque de las doctrinas orientales, como el hinduismo y el budismo, demostrándose que aunque algunas escuelas filosóficas pregonasen el materialismo como una verdad, los fundamentos de la vida inmortal, de la interacción entre el mundo espiritual y el mundo físico, de la reencarnación y de la ley de causa y efecto, siempre formaron parte de las diversas culturas del planeta, y son mucho más sólidos y lógicos que los de aquellos que defendían la legitimidad de las doctrinas materialistas.

La vida del príncipe Siddhartha Gautama sirvió como base para las reflexiones en torno de temas tales como la felicidad y el bienestar físico, emocional y espiritual. Antes de iluminarse, Buda vivía fastuosamente y, sin embargo, no era feliz, sentía un gran vacío existencial. Fue necesario que él realizase un viaje interior y el autodescubrimiento para que, entonces, encontrara el equilibrio y viviera plenamente.  

Con posterioridad, fueron analizadas las cuatro principales propuestas filosóficas sobre la felicidad: el pensamiento de Epicuro, que sostenía que la felicidad se obtiene con el tener, con la posesión; la propuesta de la doctrina cínica, que se oponía frontalmente a la anterior, afirmando que la felicidad estaría en no tener posesiones de ninguna clase; el estoicismo, que defendía la necesidad de tener coraje para hacer frente a cualquier sufrimiento, en todas las circunstancias de la vida; y, por último, la propuesta socrática, que expresa que la felicidad reside en ser, en que el individuo desarrolle en sí los valores ético-morales, autoconociéndose e iluminándose.

Profundizando más aún, el pensamiento de la filosofía oriental, el orador se refirió a las cuatro verdades budistas, y explicó que la existencia física invariablemente está llena de sufrimientos, y que estos provienen de las pasiones, o también de las malas tendencias morales de los individuos, de modo que la eliminación de esos padecimientos depende de la superación de las tendencias inferiores. Para tal logro -según la propuesta budista-, existe un camino hacia el encuentro de la Verdad, que liberaría al ser de la ignorancia y le propiciaría los recursos necesarios para la labor de perfeccionamiento moral y espiritual. Ese camino estaría compuesto de ocho elementos o pasos.

Mediante un análisis comparativo, entre las diferentes doctrinas religiosas y filosóficas y el mensaje de Jesús, fue destacado que en la propuesta cristiana el sufrimiento es presentado desde un aspecto diferente, porque deja de ser algo negativo, punitivo, para adquirir un estatus positivo, de superación de las malas tendencias, y de conquista de valores superiores. 
Dando continuidad, aún, al estudio del mensaje del Evangelio de Jesús, Divaldo recordó la enseñanza que manifiesta que el Reino de los Cielos está dentro de la criatura humana, o sea, que constituye un estado interior de plenitud, conquistado mediante el esfuerzo individual de iluminación espiritual. En un paralelo con el pensamiento junguiano, podría hablarse de la transmutación de la sombra del ego en Self.

Por lo tanto, sería imprescindible que el ser encontrara un sentido psicológico profundo para su existencia. Para los psiquiatras Carl Gustav Jung y Viktor Frankl, según lo expresado, la meta psicológica más importante y de efectos positivos sería el amar. Ese concepto estaría incluido en la propuesta de la inmortalidad de la Doctrina Espírita, que recomienda el amor como el medio para alcanzar la vida espiritual en plena armonía.  
Como un recurso de auxilio para el proceso de autoconocimiento y de autoiluminación, Divaldo se refirió a las cinco características esenciales del ser humano, de acuerdo con los estudios del psiquiatra y psicólogo de raíz española, nacido en Cuba, Emilio Mira y López: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.

Basado en ese conocimiento, y valiéndose también de los conceptos espíritas, el orador afirmó que somos lo que pensamos, y que de esa forma, si pensamos negativamente, de manera pesimista, nuestra mente emitirá ondas vibratorias disgregadoras, que serán transmitidas por el periespíritu al cuerpo físico, a modo de somatización, las cuales generarán la enfermedad; y que lo contrario es verdadero: que los buenos pensamientos y el optimismo, generan ondas saludables, que promueven la cura y el estado de equilibrio y salud en el cuerpo.

En la conclusión de la conferencia, Divaldo resaltó la excelencia del Espiritismo que, según lo expuesto, revive el mensaje puro y simple del Evangelio de Jesús, el cual, en la actualidad, es considerado por la Ciencia como la más profunda y eficiente psicoterapia de todos los tiempos, propiciándonos que comprendamos nuestra realidad espiritual, nuestra inmortalidad, la reencarnación y la Ley de causa y efecto, que es el fundamento de la Justicia divina.  

Al evocar la respuesta dada por los Espíritus superiores a Kardec, en la pregunta número 621 de El Libro de los Espíritus, dijo que la Ley universal divina está registrada en nuestra conciencia y que, por eso, todos tenemos en nuestro interior las instrucciones seguras para una vida plena, feliz y en paz, así como también los recursos para la curación de todos los males que nos afligen, sean físicos, emocionales o espirituales.

El mensaje final, para las reflexiones de todos fue: ¡Piense en el bien, ame siempre! ¡Y sea feliz!

Después de un intervalo, Divaldo respondió las preguntas formuladas por el público acerca de: convivencia con familiares depresivos; cambio de actitud mental; cultivo de buenos pensamientos; crisis políticas y sociales; superación del dolor a raíz de la desencarnación de seres queridos, entre otras. 


      Texto: Júlio Zacarchenco
      Fotos: Akemi Adams/Lucimar

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com] Buenos Aires, Argentina)



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