sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Registro. Centro Espírita Caminho da Redenção – Suely Schubert e Divaldo Franco. Salvador, BA

Divaldo Pereira Franco

17 de dezembro de 2015

Antes da atividade semanal de divulgação da Doutrina Espírita no CECR, ao final da tarde, os pequenos estudantes Mansão do Caminho, se apresentaram para o público, ao ar livre, entoando diversas canções natalinas, evocando o amor de Jesus pelos homens, homenageando as ações do amor, da solidariedade, do perdão e da humildade, através de mensagens musicais lembrando os feitos de Francisco de Assis.
Mário Sérgio, voluntário da Mansão do Caminho, foi o coordenador das atividades, iniciadas com a leitura de um trecho do livro Messes de Amor, de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Após a prece inicial, Divaldo Franco formulou convite para o grande evento do Movimento Você e a Paz, a ser realizado na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em Salvador/BA, no dia 19 de dezembro, a partir das 18h30mim. Destacou a presença de caravanas e pessoas vindas do Rio Grande do Sul, São Paulo, da Suíça, do Canadá, dos Estados Unidos da América, entre outras, e da Professora Sandra Borba, de Natal/RN. Salientou, convidando, também, para as atividades que serão efetivadas no dia 31 de dezembro, quando estarão reunidos, como fazem há sessenta anos, para se despedirem do ano de 2015 e saudarem o Ano Novo.
Suely Caldas Schubert, recebendo a palavra de Divaldo, e sendo a oradora convidada, discorreu sobre os últimos momentos de Jesus, antes do Calvário, enfatizando que a vida do Mestre de Nazaré é uma vida de amor e paz. Apoiando-se no Evangelho de João, Cap. 13, a oradora de Juiz de Fora/MG destacou que o Príncipe da Paz e Mestre, se fez humilde, através do exemplo, lavando os pés de seus discípulos, antes da última ceia. Seus discípulos relutam, porém, o Mestre insiste. Pedro relutou. E Jesus o convenceu ao sentenciar: se não te lavar os pés, não terás parte comigo. (Jo 13:8).
Terminado o lava-pés, Judas levantou-se e saiu da sala. Jesus conhecia tudo o que aconteceria nas próximas horas, falando estaria ainda por um pouco com eles; e que deixava um novo mandamento: o de amarem-se uns aos outros, como Ele os amou, completando: nisto todos reconhecerão que são os Meus discípulos.  Ante a interrogação de Pedro, buscando saber para onde iria o mestre amado, Jesus responde dizendo que para onde Ele iria, os discípulos ainda não poderiam ir.
A seguir a ilustre oradora discorre sobre o Cap. 14, de João, destacando as informações de que Jesus iria preparar o lugar e que tivessem confiança e que guardassem os Seus mandamentos, revelando que rogaria ao Pai para que fosse dado um outro Consolador, para que ficasse para sempre, o Espírito da Verdade. Esse Consolador ensinará todas as coisas, e fará lembrar o que foi ensinado pelo inolvidável Mestre do Amor e da Paz. Encorajando, Jesus exortou para que os discípulos tivessem o bom-ânimo para enfrentar as dificuldades, as aflições, as dores.
Jesus falava aos discípulos, porém sua mensagem para a humanidade, para que os homens pudessem vencer o mundo íntimo e o mundo ao redor de si, alcançando a madureza espiritual para conhecer e apreender os conhecimentos espirituais. Jesus convida a cada um, os aflitos e sobrecarregados, para estar com Ele, porque deseja aliviar e consolar. A mensagem redentora de Jesus alivia o peso dos tormentos produzidos pela sementeira individual, contudo, a cura é de responsabilidade de cada um. O domínio do Cristo é o do Amor. Os indivíduos encontrarão repouso quando saldarem os seus débitos para com a Lei Divina.
Nestes momentos de festividades, saiba cada um homenagear, com boas obras e transformação sincera, o Mestre de todos os tempos, permitindo que Ele habite na intimidade de si mesmo, sendo feliz, embora esteja convivendo com dores, aflições e tormentos, sentindo-se em paz de consciência. Desejando que a paz do Cristo possa estar e permanecer com cada um, Suely, agradecida, finalizou seu belo trabalho, pelo que foi muito aplaudida.
Divaldo Franco, desejando muita paz no natal e no final do ano, indagou se, aqueles que o estavam escutando, acreditam que uns poucos homens possam mudar o mundo? Para se alcançar a resposta, o inspirado orador fazendo um apanhado da História Universal, apresentou os acontecimentos perpetrados pelos Visigodos, Unos e os Romanos, sempre belicosos, sanguinários.
Tudo mudou a partir algumas ações corajosos iniciadas por uma única pessoa, como Madre Teresa de Calcutá e outros, como o anônimo do Coliseu romano, que com sua postura e determinação, foi fundamental para estancar o derramamento de sangue na arena, que foi perdendo o ímpeto até cessar completamente. Antes, milhares clamaram por clemência e não foram ouvidos, porém, bastou a voz de um homem sensível, vindo do oriente, para que fosse ouvida e a lutas sangrentas no Coliseu cessassem.
Confirmando que ações iniciadas a partir de uma única criatura podem modificar completamente o panorama e a situação social existente, Divaldo Franco apresentou, com brilhantismo, os feitos e posições defendidas por Albert Schweitzer, laureado em 1952 com o Prêmio Nobel da Paz. Albert Schweitzer, foi teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia. Aos trinta anos, gozava de uma posição invejável: trabalhava numa das mais notáveis universidades europeias; tinha uma grande reputação como músico e prestígio como pastor de sua Igreja.
Porém, isto não era suficiente para uma alma sempre pronta ao serviço. Dirigiu sua atenção para os africanos das colônias francesas que, numa total orfandade de cuidados e assistência médica, debatiam-se na dura vida da selva. Em 1905 iniciou o curso de medicina, e seis anos mais tarde, já formado, casou-se e decidiu partir para Lambaréné, no Gabão, onde uma missão necessitava de médicos. Nascia, assim, o missionário que optou por servir Jesus na África. Albert Schweitzer comoveu o mundo.
Que homem é esse que transformou Albert Schweitzer e Madre Teresa de Calcutá? A força desse homem é peculiar. Eu sou a luz do mundo, ensinava o Mestre da Galileia.  Foi com esses exemplos e mensagens de Jesus, que Divaldo Franco criou e incentivou o Movimento Você e a Paz, produzindo algo para mudar a face do Planeta, oportunizando às criaturas pensar sobre a paz e seus benefícios, e se possível, pacificando-se e assumindo a condição de pacificador, construindo uma cultura da paz.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)


Nenhum comentário:

Postar um comentário