segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Divaldo Pereira Franco no 8º. Congresso Espírita do Rio Grande do Sul. Gramado, RS

02 de outubro de 2015 - Abertura

Abertura do 8º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul no Centro de Eventos Serra Park.
A Orquestra Sinfônica de Gramado, sob a Regência do Maestro Bernardo Grings, executou lindas sinfonias que encantaram o público, que interagindo, acompanhava com palmas, participando ativamente desse momento de enlevo.
Estando a mesa diretiva do Congresso composta pelo Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB -, Jorge Godinho Barreto Neri; pela Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS - Maria Elisabeth da Silva Barbieri, e sua Diretoria Executiva; pela Secretária de Turismo de Gramado, Rosa Helena Volk, representando o Prefeito Nestor Tissot; por diversas lideranças espíritas municipais, estaduais e nacional; e naturalmente pelo orador Divaldo Pereira Franco, médium espírita e conferencista de Salvador/BA, teve início, oficialmente, o 8º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul no Centro de Eventos Serra Park, ao entardecer do dia 02 de outubro de 2015.
A Presidente da FERGS, acolhendo o público, saudou-o, informando que estavam no Congresso que ora se iniciava, inscritos residentes nos vinte e sete Estados Brasileiros; e representantes do Uruguai, da Argentina e de Cuba. O tema central do Congresso é: O Amanhecer de uma Nova Era: Colhendo Esperanças e Consolações. Divaldo Franco, o Embaixador da Paz e da Bondade, proferiu a conferencia de abertura historiando fatos ocorridos e seus personagens no período que antecedeu a vinda do Cristo à Terra.
Esse período foi de preparação, que sob o império de Caio Júlio César Otavio – o Otaviano -, primou pelo desejo de governar com ética, com moral, envidando esforços por construir a paz no Império.  Naquele período a Terra estava estabelecendo uma trégua com os grandes conquistadores. Preparava-se, portanto, o nascimento de Jesus. Logo a história segue seu curso com as ações de Herodes, O Grande, um dos homicidas seriais da época.
Delineado o período, nasceu Jesus em uma noite estrelada de abril em uma singela estrebaria. Jesus teve a coragem estabelecer o exercício do amor como nenhum outro logrou fazer, psicoterapeuta por excelência, suas ações dividiram a história da humanidade, como assevera Ernest Renan, que o classificou como um homem incomparável. As ações de Jesus representavam, então, o início da saída da noite escura em direção ao dia banhado pela luz solar potente.
Na casa de Simão Bar Jonas, a beira do Mar da Galileia, Jesus atraiu uma multidão, como de hábito, ávida por curas e milagres. Dentre os muitos estropiados encontrava-se o paralítico Nathanael Ben Elias. Depois de esforços, foi levado a presença do Mestre Nazareno, que inquirindo sobre o desejo de curar-se, e olhando-o com ternura e compaixão, concedeu-lhe o solicitado. Nathanael, exultante, após esforços, ergueu-se e passou a andar após quase vinte e um anos sem movimentar-se.
Outras inúmeras curas foram realizadas naquela memorável assembleia na casa de Simão Bar Jonas, que entusiasmado pela presença do Meigo Rabi em sua casa e as curas ali operadas, notou que Jesus estava cansado. Interrompeu as atividades e levou o Mestre a sentar-se sobre uma pedra na beira do Mar da Galileia. Simão percebeu a tristeza no semblante do Rabi.  Indagado, responde que chorava de compaixão, de tristeza por alguns dos recém curados, como Nathanael, que a título de fazer o que não podia durante a paralisia, se deixou perder nos prostíbulos. Simão, disse Ele, eu não vim para colocar remendos novos em panos velhos e rotos, nem colocar vinho novo em odres velhos e sujos.
Divaldo, continuando sua narrativa histórica, apresentou a caminhada da humanidade até os dias atuais, demorando-se um pouco mais nas narrativas referentes ao advento da Doutrina Espírita, suas obras e conteúdo.  Destacou que a dor é a gentil escultora da plenitude, é uma bênção. Salientou, como fizera no início de sua conferência, que os dias de hoje são como aqueles que precederam a chegada do Mestre Nazareno. A violência em todos os níveis sociais, intelectuais, desvios de caráter ético-morais, foram as características daquele passado e que ora a humanidade atual experimenta.
Preparando a finalização da conferência, Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, narrou as Bem-aventuranças, fazendo o encerramento com o Poema da Gratidão. O público, tomado por um sentimento de plenificação e enlevo, aplaudiu o conferencista de forma calorosa, de pé, reconhecendo o trabalho esclarecedor, consolador e portador de esperanças.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke
 

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