28-03-2015
No último dia 28/03/2015, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou o seminário com o título “Compromissos de Amor”, na cidade de Boston, Estado Massachussetts/EUA. O evento, que ocorreu em dois módulos, foi realizado no auditório do Hotel Holiday Inn, que ficou completamente lotado com a presença de mais de 400 pessoas. As vagas para o seminário foram esgotadas com mais de 10 dias de antecedência.
Para falar sobre a temática, Divaldo iniciou sua oratória recitando um trecho da mensagem do Espírito João de Brito, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, que diz: “O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos… O Amor é o clima do Universo.” E, ainda, complementou o pensamento com a afirmativa de João, o Evangelista: Deus é Amor.
Em seguida, discorreu sobre o processo de formação do orbe e do desenvolvimento da vida na Terra, nos oceanos primitivos, sobre as moneras, até o surgimento do homem e a sua jornada até os nossos dias.
Recordou o estudo do psicólogo americano Dr. John B. Watson, que asseverou que o ser humano, no início de seu desenvolvimento antropossociopsicológico, vive basicamente para atender aos instintos básicos de comer, repousar e procriar ou satisfazer às necessidades sexuais, e que as suas primeiras emoções são, nessa ordem: o medo, a ira e, mais recentemente, o amor. Sendo o amor a última emoção que desenvolvemos, a conclusão é a de que ainda estamos aprendendo a vivenciá-lo.
Divaldo realizou uma retrospectiva do pensamento científico-filosófico ao longo da História, mencionando vários ilustres pensadores e suas teses, como Platão, Locke, Hobbes, Gassendi, Bacon, Blaise Pascal, os iluministas franceses, o psicólogo Rollo May, o psiquiatra Viktor Frankl, a Dra. Elisabeth Lukas, Carl Gustav Jung, os Drs. David Bohm e Stuart Wolf, para demonstrar que as grandes misérias morais da Humanidade têm como gênese, fundamentalmente, o egoísmo e o materialismo, e que a solução para a libertação dessas mesmas misérias está na compreensão da imortalidade do ser e na vivência do Amor.
Para ilustrar essa proposição, foi contada a estória de um discípulo com dois mestres rabinos, Hillel e Shammai, concluindo-se que o Amor é a base de tudo no Universo e também a nossa meta profunda.
A pergunta de número 630 de O Livro dos Espíritos serviu de base para as reflexões sobre o bem e o mal e a necessidade de o ser humano buscar em si mesmo a presença de Deus e de suas divinas leis, a fim de que possa conduzir-se com equilíbrio e acerto, amando e plenificando-se.
Para o encerramento da primeira parte do seminário, Divaldo ressaltou que o nosso compromisso com a vida está resumido nos dois pedidos principais que Jesus nos fez: o de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou e o de não fazermos aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem. O compromisso, segundo ele, é o de amar sempre, sem limites, sem exigências, a Deus, ao nosso próximo e a nós mesmos, oferecendo o perdão aos nossos inimigos e a nós mesmos e nunca aceitando o mal dos maus.
Na segunda parte do seminário, Divaldo apresentou o pensamento de Gandhi, afirmando que se um único homem atingisse a mais elevada qualidade do Amor, isso seria suficiente para neutralizar o ódio de milhões de pessoas.
Fundamentado nos estudos de psicólogos e psiquiatras como dos Drs. Milton Erickson, Viktor Frankl, Eckhart Tolle, Carl G. Jung e outros, esclareceu que o Amor tem caráter psicoterapêutico, sendo a finalidade essencial da vida, dando a ela um sentido profundo.
E, para demonstrar a excelência do Amor, contou casos de algumas vidas extraordinárias, que souberam oferecer de si a renúncia, o perdão, o Amor desinteressado, e que puderam, assim, experimentar a plenitude; e, em contrapartida, recordou a angústia sofrida pelos que não amam e não perdoam, convidando, por fim, a todos a realizar a opção pela alegria de viver e pelo Amor.
Divaldo encerrou o seminário recordando-nos que o Amor de Deus não tem fim e que todos estamos vinculados a compromissos de Amor, assumidos por nós quando ainda na Vida Espiritual, e que, por isso, a nossa maior tarefa é, e sempre será, Amar!
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Marcony Almeida/Júlio Zacarchenco
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)
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