11 de março de 2015
Promovida pela União Regional Espírita – 7ª Região, da Federação Espírita do Paraná, a conferência com Divaldo Pereira Franco foi realizada no Excellense Centro de Eventos, no Anel Viário Virgílio Manilia, 21.784, em Maringá/Paraná. O público, estimado em mais de duas mil e quinhentas pessoas, lotou o amplo e confortável salão. A abertura do evento foi protagonizada pelo Coral Vibrasom, da Sociedade Espírita de Maringá – AMEM, que a todos encantou, provocando fortes aplausos.
A mesa diretiva, além de Divaldo Franco, do Presidente da Federação Espírita do Paraná, Luiz Henrique da Silva, e de seu 2º Vice-Presidente, Danilo Arruda da Luz, estava formada com diversas lideranças do movimento espírita e um representando do grupo inter-religioso de Maringá. Presentes, também, representantes de diversos segmentos do pensamento religioso da cidade. Luiz Henrique da Silva saudou o público, agradeceu-lhe a presença, parabenizando aos que se dedicaram na realização do evento, apresentando as boas-vindas da Federação.
O eminente orador narrou uma das ocorrências estampadas no livro O Perdão Radical, de Brian Zahnd, que retrata o drama vivido por uma sobrevivente da guerra desencadeada pelos turcos para dominar a Armênia, nos anos de 1915 a 1917, quando um milhão e quinhentas mil pessoas foram mortas. A sobrevivente, após evadir-se, e que tornara-se enfermeira na Turquia, por volta do ano de 1925, teve o ensejo de cuidar e recuperar a saúde de seu algoz, que a tinha transformado em escrava sexual no período da guerra. Recuperado, o então oficial turco, agradeceu os cuidados que recebeu. A enfermeira se fez reconhecer, informando ao enfermo recuperado que o havia perdoado, que não o deixou morrer, pois como cristã, aprendeu a amar, até mesmo os inimigos. Tal qual o autor propõe em sua obra, Divaldo pergunta: Você perdoaria nesse caso?
O perdão, frisou o Arauto do Evangelho, deve desempenhar um papel fundamental, porque todos necessitam de perdão. Quem perdoa é feliz. Os dois notáveis físicos quânticos, Dr. David Bohm e Dr. Stuart Wolf, concluíram que o amor e o bem são geradores de saúde integral na criatura humana. Quando as criaturas humanas perdoam os seus neurônios emitem ondas que produzem paz e saúde. Hanna Wolff, Dostoievski,James Hollis, e a Dra. Robin Casarjian, tiveram suas conclusões comentadas pelo iminente orador, Embaixador da Paz no Mundo, destacando que é necessário que o ser humano tenha um objetivo de vida, que não guarde e nem cultive insucessos, derrotas, fatos negativos, mas que se ame e aprenda a conviver consigo mesmo, porque isso é inevitável.
Finalizando a conferência que prendeu a atenção de todos, Divaldo incentivou e convocou para que cada uma realize a sua viagem interior, para dentro de si mesmo, descobrindo suas potencialidades de amar, de perdoar, conquistando a saúde integral, isto é, a saúde do Espírito. Efusivamente aplaudido, foi possível notar nos presentes os olhares de reconhecimento, de carinho, e de gratidão. A semente foi lançada, o solo é fértil, frutificará sem dúvidas, multiplicando os benefícios do amor.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
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