12 de dezembro de 2014
O Movimento Você e a Paz, idealizado por Divaldo Franco, se encontra em sua 17ª edição. Na cidade de Salvador, o Você e a Paz está se realizando no período de 12 a 19 de dezembro. Criado em 1998, o movimento é apresentado em nove países: Brasil – em nove Estados e cinquenta e uma cidades -, no Paraguai, Estados Unidos da América, Colômbia, Portugal, Inglaterra, França, Áustria e Suíça.
A programação é: 12 Dez, no Dique do Tororó; 14, na Praça Tricolor (Boca do Rio - Antiga sede do Bahia), às 18h00min; 17, na Praça General Pedro Labatut (Pirajá), às 20h00min; e o encerramento do Movimento Você e a Paz será em 19 Dez, na Praça do Campo Grande - a partir das 18h30min.
No Dique do Tororó, com a presença de lideranças do movimento espírita de Salvador, Divaldo destacou a importância da educação familiar, doméstica, moldando os caracteres em patamares mais elevados. Exemplificando, Divaldo narrou a lição proferida pelo filósofo Licurgo, quando solicitou um ano de prazo para falar sobre educação. Decorrido o prazo, Licurgo, no Areópago, ante várias celebridades, realizou a demonstração com dois cães e duas lebres. A um cão e a uma lebre, o filósofo não os educou, resultando a destruição da lebre pelo cão. Aos outros dois animais, educados, passaram a brincar no palco, após soltos de suas gaiolas, convivendo pacificamente.
A educação é o trabalho extraordinário de moldar o instinto. Hoje, frisou o Embaixador da Paz no Mundo, a educação cedeu lugar ao despautério, a falta de respeito, de atitudes morais condenáveis. Há uma necessidade premente de a criatura humana voltar-se para a educação familiar, do lar. A agressividade faz parte da natureza animal da criatura humana, é necessário aprender a amar, desenvolvendo hábitos de natureza moral.
A pessoa educada é não violenta, a deseducada, ao contrária, é violenta. Torna-se fundamental o desenvolvimento de hábitos saudáveis, adquirir equilíbrio emocional. A proposta da paz é voltar a vivência plena no lar, ter uma convivência doméstica em bases de fraternidade, de educação, de sentir-se feliz na sua moradia, transformada em santuário, onde se transmita um sentimento de segurança, de respeito.
Para preservar a paz é necessário cultuar os valores domésticos, a educação familiar e depois a educação formal. Lembrar-se que o exemplo será o caminho mais curto e seguro para as mudanças de hábitos, bons ou maus, conforme a qualidade desses exemplos oferecidos. Fazer o bem, a gentileza, realizar pequenos gestos de auxílio, desenvolver o respeito mútuo, contribuem para o desenvolvimento de uma cultura de paz. É necessário que se faça uma pausa para que o amor domine a nossa vida, para que a paz íntima se exteriorize em forma de educação, compreensão, benevolência.
Todos cantando a Canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, o evento foi encerrado com muitos aplausos e abraços fraternais, idealizando-se a paz.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)
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