09/11/2014
Na manhã do último domingo, 09/11/2014, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, convidado a participar do encerramento da reunião ordinária do Conselho Federativo Nacional da FEB, em sua sede, com a presença dos representantes dos órgãos federativos de todos os Estados brasileiros, teve oportunidade de transmitir, por meio de sua mediunidade psicofônica, a mensagem lúcida e esclarecedora do Espírito de escol Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, como, aliás, tem ocorrido há muitos anos. O benfeitor espiritual iniciou a sua mensagem elucidando que a Terra atravessa dias graves, de grande turbulência e que a sociedade terrestre, conquanto tenha iluminado a inteligência, traz ainda o coração despedaçado pela angústia do ser existencial. Recordou que estamos num período de transição de mundo de provas e expiações para regeneração, no qual profundas mudanças operam-se em todos os setores da vida, para que se alcance a plenitude na Terra; mas que essas transformações não se dão sem lutas, esforços e dor, em razão da inferioridade moral que ainda caracteriza a população terráquea. O materialismo, o individualismo, o egoísmo, o consumismo, a sexolatria, o poder arbitrário, são chagas que têm confundido e perturbado os “servidores da última hora”, os trabalhadores do Bem, que já não sabem como vivenciar o Evangelho de Jesus em suas vidas. O orientador espiritual repassou em sua fala episódios do Cristianismo nascente que retratavam as dificuldades de entendimento fraterno entre os cristãos primitivos e que punham em risco o progresso da mensagem de Jesus, tendo sido crucial a ação de companheiros com o espírito pacificador e conciliador para que a ruptura não se desse no movimento ainda incipiente. Com isso, ressaltou a necessidade de se fortalecer entre os espíritas o espírito de união e de lídima fraternidade, garantindo-se a todos o direito de divergir quanto a pontos-de-vista, mas sem que se corra o risco de divisão do “feixe de varas”. Contra essa ameaça, Dr. Bezerra recomendou o Amor como instrumento hábil e seguro para ser usado em todas as decisões, mantendo-se os corações desarmados. Ainda, advertiu que as Inteligências das Trevas, do mundo espiritual, observam atentamente “as nascentes do coração” dos trabalhadores do Bem, aguardando a oportunidade para estimular nos indivíduos a inveja, a discórdia, a intriga, o personalismo etc; que, para os servidores da Terceira Revelação manterem-se em equilíbrio, deveriam envidar os seus melhores esforços na tarefa com a qual estão comprometidos, buscando sempre a perfeita identificação com os benfeitores espirituais, especialmente Ismael e o próprio Cristo. Por fim, Bezerra de Menezes esclareceu que o Espiritismo é o Cristianismo que não pôde ser consolidado nos séculos passados e admoestou a todos afirmando que a irmã morte arrebatará aqueles que não corresponderem às expectativas do Senhor da Vinha, que os substituirá por outros mais capacitados para a tarefa no Bem e que já se dispõem a amar com abnegação e espírito de serviço.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Jorge Moehlecke
Fotos: Jorge Moehlecke
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