O dia 29 de junho é o dia de fechamento do 8 Encontro Espírita Boliviano.
Os expositores deste dia apresentaram os temas propostos pela diretoria do evento. Alberto Almeida falou de Jesus, o psicoterapeuta integral. Jorge Berrio sobre as bem-aventuranças e Simoni Privato contou sobre a vida de José Maria Colavida, cognominado o Kardec espanhol.
Na parte da tarde, às 14 horas, os oradores atenderam às perguntas dos presentes e na sequência, Divaldo Pereira Franco iniciou o seu seminário Jesus – O guia e modelo da humanidade.
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Em suas palavras iniciais Divaldo falou que todo o ensinamento de Jesus leva ao auto-amor, porque o amor é a expressão da divindade em nós. Que a melhor maneira de amar é não se comprometer com o mal. Respeitar-nos é amar-nos. Deste ponto adiante, o indivíduo ama a seu próximo respeitando-lhes seus níveis de consciência. Lembrando as bem aventuranças e o sermão do monte, fez a ponte para os ensinamentos morais aí contidos, sempre recordando a grandeza de Jesus por reunir em suas prédicas os ensinos essenciais à construção da própria felicidade. Recorda as parábolas do Evangelho e narra com emoção a do Bom Samaritano. Em dado momento diz que o infeliz não é a vítima de qualquer atitude má, mas o que a pratica. A morte não é transformadora de maus em boas pessoas, segue-se como viveu. A sabedoria de Jesus seria alterada pela espada dos que tinham seus interesses no mundo.
Acontece aqui o intervalo...
Não há como não amar a Divaldo, ele recebe a todos os presentes com a ternura das palavras que acaba de pronunciar, dá atenção e distende a mão amiga, o sorriso e isso faz-nos amar a Jesus, por que Divaldo é a própria expressão do Cristo, ao nosso alcance, diante de nós.
No ar o clima de alegria fraternal e a irradiação dos bons espíritos que o acompanham e ao movimento espírita da América do Sul.
Aguardamos inundados de amor... o início da etapa final. – e eu vos escrevo a custo, mal contendo a emotividade.
Retorna o trovador da esperança. Divaldo narra a belíssima história da vendedora de perfumes de Irmão X, parábola que associa à realidade do Cristianismo na atualidade. Narra que após Constantino em 313, o Cristianismo de perseguido passa a perseguidor. Em 553, Justiniano realizou o segundo concílio ecumênico de Constantinopla, tirando dos códigos da Igreja, a reencarnação, condenando as obras de Orígenes. Pode-se matar o idealista, mas não as ideias.
Entretanto, as outras doutrinas reencarnacionistas do oriente, viajam na direção do ocidente e mesmo a Doutrina de Pitágoras têm espaço de divulgação aí.
O Espiritismo chega a seu tempo realizando a promessa de Jesus anotadas em João 14:16, o Consolador Prometido. Volta a reencarnação restaurada como a justiça de Deus e Jesus é proposto pelos Espíritos da Codificação Espírita como o Guia e Modelo da humanidade.
A terra é uma escola onde realizamos nosso crescimento moral.
Neste cenário, Jesus vem como a esperança para os traumas do egoísmo e do materialismo reinantes. Jesus foi descrucificado, está por todos os recantos como o grande pastor das almas. No lar, na rua, onde esteja qualquer um de seus irmãos.
Que todos façamos o que esteja ao nosso alcance para que a Paz, que não nos arrependamos de não haver feito o bem.
Que agradeçamos a Deus por tudo na vida e vivamos o amor em sua plenitude.
Divaldo termina sua maravilhosa apresentação com o poema da Gratidão.
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Após homenagens aos expositores sob forte emoção neste congraçamento espiritual em Bolivia, o 8 Congresso Espirita Boliviano foi encerrado, com as palavras do seu presidente Marco Antonio Cardoso.
Dios nos bendiga.
Texto: Públio Carísio de Paula
Fotos: Jorge Moehlecke
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