O médium e orador espirita Divaldo Pereira Franco realizou nesta terça-feira, 20 de agosto, a terceira palestra de sua temporada anual na cidade do Rio de Janeiro. Os encontros são realizados ininterruptamente desde 1956.
Como na palestra realizada na segunda-feira na Sociedade Hebraica, ontem (20 de agosto), no Museu do Exército Conde de Linhares, na Quinta da Boa Vista, Divaldo também citou passagens da biografia de Adolf Hitler para ilustrar temas tão amplos como a vida e a morte, a seriedade no trabalho mediúnico e o grave momento que o planeta atravessa.
Lembrou que a mediunidade é faculdade normal em quase todas as criaturas. Esteve presente tanto em Espíritos luminosos - como Francisco de Assis-, mas também foi registrada em seres controversos, como Hitler. O alemão foi portador de ostensiva mediunidade, que exerceu no Grupo Tullis, entre 1914-1918, em Berlim. Se acreditava fadado pela Divindade a ser “a chibata sobre a qual Deus exerceria um controle, fazendo que ela caísse no dorso da Humanidade.”
Divaldo recordou que os primeiros contatos com a mediunidade surgiram na vida de Hitler após uma visita ao museu de Hofburg, em Viena (Áustria), onde teria entrado por acaso, para se esconder do frio - o fuher era asmático. No edifício, ouviu de um guia informações a respeito de uma lança, supostamente usada pelo centurião romano no tórax de Jesus (João 19:34). A história do artefato, cercada de lendas que envolveriam aquele que tivesse a sua posse, teria sido definitiva para o interesse do líder pelas “forças ocultas”.
Antes da palestra, que reuniu mais de mil pessoas, Divaldo foi homenageado com exposição sobre sua vida, idealizada pelo Grupo Espírita Caminho da Esperança, organizador do evento da noite. A presidente da instituição, a médium e oradora Ana Jaicy Guimarães, o presenteou com o texto “Homem de Bem - Servo Fiel”.
A primeira palestra da temporada no Rio ocorreu durante o IV Congresso do Centro Espírita Joanna de Ângelis e reuniu mais de 3,5 mil pessoas no CityBank Hall na Barra.
Um grupo de colaboradores da Mansão do Caminho - obra social fundada por Divaldo há 61 anos em Salvador (BA) - acompanha o tribuno durante a turnê.
Texto: Ana Landi
Fotos: Luismar Lima
(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)
Nenhum comentário:
Postar um comentário