sábado, 25 de maio de 2013

Registro. Divaldo Pereira Franco – roteiro Europa 2013 Helsinque, Finlândia

23-05-2013

Em Helsinque, o emérito conferencista de renome internacional, Divaldo Franco proferiu mais uma conferência em sua saga pela divulgação da Doutrina Espírita em terras do velho continente. O evento teve por local a Balderin Sali, na Aleksanterinkatu 12, capital da Finlândia. Estiveram presentes cento e quarenta e duas pessoas ávidas pelas mensagens de amor que foram apresentadas sob o tema: Perdão e Autoperdão.
Todos sabem, disse o arauto do Evangelho do Cristo, que perdoar é bastante difícil e constitui um verdadeiro desafio. Fazendo uso do conhecimento produzido por pesquisas, e análises sobre ser humano primitivo, disse que foi percebido que ainda no período em que habitava as cavernas, os instintos abriram espaço para as emoções. Abordou com mestria as emoções chamadas medo, ira eamor, essa surgida há poucos milhares de anos somente.
Jesus Cristo é o exemplo máximo de amor e perdão. Ele ofereceu a mais extraordinária proposta de evolução humana, o amor. Antes de Jesus, vencedor era aquele que esmagava o adversário. O poder estava acima de qualquer situação. Porém, Jesus mudou tudo e estabeleceu que vencedor é aquele que vence as próprias emoções negativas, vencendo-se a si mesmo. Ele demonstra que a felicidade não é ser amado, mas é amar.
Com a proposta do amor apresentada por Jesus nasceu o perdão. Antes Dele era a vingança, o ódio. Jesus ensinou que o amor é o caminho, porque Deus é amor. O perdão é uma necessidade psicológica. Sempre que o indivíduo guarda mágoa, adoece. Quando dá guarida ao ódio, à raiva, que são formadoras da mágoa, essas desestruturam o emocional e a doença se instala no organismo.
Utilizando-se dos estudos realizados por Victor Frankl, psiquiatra austríaco, que estabeleceu que todos procuram a felicidade, propôs que o indivíduo busque um sentido para a vida, a alegria de viver, procurando mudar o esquema mental para melhor. Mesmo na doença, dizem os especialistas atuais, que quando o corpo adoece ele está dando um aviso e que o indivíduo deve encontrar a causa emocional que está gerando a doença. Nasce, então, o autoamor que leva o indivíduo ao autoperdão. Todos possuem o direito de errar, porém, tem o dever de buscar a mudança, sem desenvolver o sentimento da culpa.
Encaminhando-se para o final da brilhante conferência, Divaldo concitou os presentes a serem pacíficos de coração, a viver intensamente o momento atual, nada de viver as expectativas de ocorrências que imagina irá acontecer e que talvez não aconteça. Viva bem hoje, por que talvez amanhã não haja essa possibilidade. Para perdoar, disse, é necessário desenvolver o autoamor. Após responder a inúmeras perguntas formuladas pelos finlandeses presentes, Divaldo foi aplaudido intensamente por longos instantes.
Ao retornar ao hotel, antes do recolhimento oportuno, preparando-se para nas primeiras horas do alvorecer do novo dia dirigir-se à Gotemburgo, na Suécia, Divaldo ainda oportunizou aos espíritas locais, que são em pequeno grupo, uma reunião fraternal, respondendo diversas indagações, cujas respostas esclarecedoras por certo irão apontar diretrizes seguras para os rumos do movimento espírita, ainda insipiente na Finlândia, mas que cresce a cada dia, graças aos esforços dos abnegados espíritas finlandeses e de outras pátrias lá residentes, inclusive brasileiros. Foram momentos breves, com comentários profundos, emocionando o pequeno grupo.
Fotos:
Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno

 Abraços, Jorge Moehlecke

Helsinque Balderin Sale - local da palestra

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