Em sábado ensolarado e com temperatura agradabilíssima na sueca Gotemburgo, dando prosseguimento ao trabalho de divulgação do Evangelho de Jesus, Divaldo Franco realizou mais um minisseminário cujo tema foi Amanhecer de uma Nova Era, das 09h00min às 13h00min, com pequenos intervalos para que as perguntas pertinentes ao tema pudessem ser formuladas.
O Amanhecer de uma Nova Era não é uma proposta espírita, exclusivamente. O Evangelho de Jesus igualmente prevê o fim dos tempos maus (Marcos, cap. 13, vv. 1 a 32). Tempos de perversidade, de dureza, de crueldade. Refere-se, esse registro do evangelista, ao fim do mundo moral negativo. Allan Kardec, em A Gênese, cap. XVIII, denominada de A Geração Nova, teve a oportunidade de afirmar que a Terra é ainda um planeta inferior por que os indivíduos que a habitam estão ainda em estado de inferioridade.
O eminente conferencista destacou a atividade precoce desenvolvida por crianças da era nova – as crianças Índigo e Cristal. Basta pesquisar na internet e observar crianças de dois anos tocando piano magistralmente, ou aos quatro anos regendo a Orquestra Sinfônica de Berlim, causando graça nos violinistas ao comtemplarem um pequenino regendo o grande grupo. É a nova era.
O ser humano está saindo da fase dos instintos para a da razão, e agora começa a penetrar na fase da intuição. Espíritos de outra dimensão estão chegando para dar início à nova era. Será inútil esperar que os outros mudem e melhorem-se. A cada indivíduo compete a sua própria mudança íntima. A autoiluminação é o mais importante na vida de cada criatura. O Mundo está rico de evangelizadores, pregadores e pobre de exemplificadores que vivam o que pregam. Essas foram sentenças destacados pelo arauto de o Evangelho de Jesus, visando despertar as consciências para as mudanças, para melhor, que cada um pode e deve realizar, pois que já possuem conhecimento, capacidade e discernimento para tal.
Na vivência e convivência no lar, o indivíduo pode e deve mudar as suas atitudes para com todos, deixando transparecer, para que os circunstantes saibam, que o modelo e guia é senão Jesus. O importante, o fundamental é a aquisição da paz íntima. O gozo, o prazer mais espetacular passa e fica no passado, porém, uma atitude capaz de salvar uma vida, de uma ou de outra forma, nunca mais se perde, eterniza-se no tempo, no amor.
A Lei de Destruição faz parte da vida, aquilo que o amor ainda não consegue lograr, o sofrimento arrebata, lecionou o peregrino do Mestre Galileu, asseverando que com a nova era a humanidade experimentará um período de mudança de valores e padrões, pois que, todos possuem a necessidade de viver com valores éticos positivos. Onde estiver a vossa mente, aí estará o vosso coração, disse Jesus. Uma questão de valores, logo se vê.
O homem muda a cada dia. Os Espíritos que constituirão a nova era virão em corpos que apresentarão outro DNA - desoxyribonucleic acid – que sofrerá uma mutação, possibilitando que o indivíduo adoeça menos e viva mais e melhor. Finalizando o minisseminário afirmou que o ser humano é o diamante bruto, sem brilho, e a dor é o lapidador que irá tirar as camadas brutas para que a gema reflita as estrelas.
Uma justa e bela homenagem foi prestada ao dedicado servidor do Cristo por completar vinte anos de trabalhos doutrinários na Suécia. Recebeu uma bela placa de metal das mãos dos representantes espíritas da Escandinávia, vindos da Noruega, Dinamarca, Suécia e Finlândia. Divaldo reconheceu não merecer tal homenagem, encarando-a como incentivo neste crepúsculo da atual existência, encerrando mais um ano de exposições de o Evangelho de Jesus, da Doutrina Espírita, renovando a todos pela sua contagiante alegria de viver.
Fotos:
Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno
Abraços, Jorge Moehlecke
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