sábado, 18 de maio de 2013

Registro. Divaldo Pereira Franco – roteiro Europa 2013 Bonn, Alemanha

12-05-2013


No segundo dia desse inigualável seminário Amanhecer de uma nova era, verdadeiro ágape, e homenageando todas as mães do Universo, Divaldo lembrou o pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que apesar de ser pessimista, afirmava que o amor verdadeiro deve ser igual ao amor de mãe.
Antes dele, Sidarta Gautama – o Buda -, já havia dito, ama ao teu próximo com o amor de mãe, ao que um seu discípulo indagou: e se a mãe não foi uma boa mãe? O iluminado, imperturbável, redarguiu que deveria amá-la mesmo assim, pois que ela poderia ter abortado e não o fez. Quando a criatura humana transcender seus caprichos e interesses o amor será completo.
Frisando a sublimidade do amor, o intrépido conferencista lembrou os magníficos pensamentos de Gibran Khalil Gibran, de origem libanesa, cujos escritos são eivados de profunda e simples beleza e espiritualidade. Em seu livro O Profeta, Gibran narra que vossos filhos não são vossos filhos, são filhos da natureza para a vida. Vossas vidas não são vossas vidas, são espaços do tempo para a vossa evolução.
Ante as dificuldades de toda ordem, indagou que mundo é esse? Alguns com muito e muitos com pouco, quase nada, miserabilidade. Porém, destacou, como a vitória do bem é inevitável, o mal passa como a neve que é derretida pelo calor do sol. Em a nova era, a humanidade viverá, experimentará, uma organização genética com menos carga de adrenalina e de toxinas, haverá mais Jesus do que Pilatos, mais Gibran do que Emir, o governante narrado em suas histórias ricas de conteúdo moral.
Lembrou que Roberto Assagioli, psiquiatra italiano, fundador do movimento psicológico conhecido como Psicossíntese, propunha: descubra quem você é e trabalhe para se melhorar; não tenha vergonha de ser quem você é; não se preocupe em parecer, procure ser, e; quem gostar de você, vai gostar de quem você é.
Com base na Psicossíntese, Divaldo, o orador por excelência, indicou que a criatura humana deve dedicar um tempo, diariamente, para o autoencontro, para o exercício do silêncio interior. Referiu-se, igualmente, a um ditado chinês que diz: a palavra pronunciada se torna algoz de quem a pronunciou, mas a palavra silenciada se trona escrava de quem a silenciou.
A mensagem final, deixada por Divaldo Franco, neste rico e harmonioso seminário, foi de que não se olhe para baixo, mas para as estrelas. Haverá horas de tristezas, de preocupações, de ansiedades, porém, o fundamental é confiar em Jesus Cristo e dizer-lhe: Faça em mim a vossa vontade!
O seminário Amanhecer de uma nova era contou com a participação de Warren Richardson, cantor, e Flávio Beneditto ao piano. Foram belas e emocionantes apresentações. Estiveram presentes delegações da Alemanha, Bélgica, Brasil, França, Itália, Luxemburgo, Portugal e Suíça.
Fotos: Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno

   Abraços
  Jorge Moehlecke

(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)

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