A Capital do Arroz, representada pelos dirigentes espíritas da União Municipal Espírita – UME-Cachoeira do Sul -, recebeu Divaldo Franco com alegria e reverência. O evento promovido pela União Espírita foi realizado no Salão de Atos da Universidade Luterana do Brasil. Cerca de duas mil pessoas estiveram presentes assistindo o conferencista cativante. Com Salão de Atos completamente lotado, o público optou por assistir a brilhante conferência na parte de fora, através de telões. O Semeador de Estrelas iniciou sua abordagem citando a Lei Natural de Destruição, exarada em a 3ª parte de O Livro dos Espíritos que cita, entre outras considerações a causa das guerras. Discorreu brevemente a Lei de Amor, explicando o sofrimento que o homem experimenta.
O medo leva o ser humano a armarem-se uns contra os outros, impedindo de amar uns aos outros como preconiza os ensinamentos de Jesus Cristo. O medo faz com que o homem se incline para práticas violentas, agressivas. Por outro lado, o sentimento do amor deveria predominar sobre os instintos, característica forte nos animais. Outro fator disseminador da violência é a sua repercussão na mídia, o que incentiva e entorpece os sentimentos mais nobres, passando a vida a ser entendida como mera banalidade.
Neste contexto de violência sempre há os que preferem a opção da não-violência. Rosa Parks, Martin Luther King Jr, Mohandas Karamchand Gandhi, Nelson Mandela, Bispo Tutu, foram os exemplos apresentados por Divaldo para afirmar que a não-violência e promotora e mantenedora da paz íntima que se exterioriza por ações pacíficas, solidárias, de amor ao próximo. Ser manso, pacífico, é um desafio.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO – estabeleceu no ano 2000 um memorando composto de seis itens promotores da paz. 1. Rejeitar a violência; 2. Preservar a paz; 3. Ser tolerante; 4. Ouvir para compreender; 5. Proteger a natureza; e 6. Redescobrir a solidariedade. Esses itens estão em perfeita consonância com o Evangelho de Jesus, disse Divaldo.
Proporcionar algo de bom ao seu semelhante, oferecer a face da alegria, da esperança, anelando por um mundo melhor é tarefa que cada um pode desenvolver, construindo a paz, desde já, em meio a violência hodierna, cotidiana, em todas as paragens onde vive o ser humano da atualidade. Concluído o trabalho, o público levantou-se aplaudindo Divaldo calorosamente.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
Abraço,
Jorge Moehlecke
(Informações e fotos recebidas em email de Jorge Moehlecke)
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